domingo, 30 de agosto de 2009

Programa Roda Viva com Michel Serres


Todos os assuntos abordados na entrevista foram pertinentes. Mas quis destacar alguns que direcionaram minha reflexão.

Quando Michel Serres fala de ser canhoto,porém ter sido forçado a também escrever com a direita, achei um "estalo" nas nossas convicções.Com essa colocação, ele desperta para a importância da valorização de um corpo completo, não um corpo vivo e um corpo morto, mas os dois lados vivos. Ou seja, não a fragmentação das partes, mas a utilização destas para o funcionamento do todo.

Continuando com as mãos, a história do seu professor que descrevia a maneira pela qual o homem se levantou, merece ser ressaltada."A mão perde a função de sustentar, mas adquiri a função de pegar... Perder isso ou aquilo implica ganhar coisas extraordinárias..." De uma forma tão simples, o filósofo defendeu sua posição otimista em relação as mudanças causadas pelas tecnologias e provocou assim, nosso posicionamento sobre o assunto.

Falando no otimismo de Michel Serres, não dá para não comentar sua opinião sobre o Brasil.Nem eu, com meu orgulho de ser brasileira, já tive uma visão tão positiva do país.Porém, quando ele valoriza a nossa "mestiçagem', não só como uma questão cultural, mas também como uma possível solução de problemas comuns e catastróficos de outras nações, mais uma vez me fez repensar e perceber isso como uma vantagem.

Enfim, a entrevista do programa Roda Viva, apresentou os pontos de vista desse filósofo brilhante e foi mais um dos recursos tecnológicos da EDC287, para nos incitar a pensar sobre a situação que vivemos, relacioná-la com a nossa prática e com isso, rever nossos conceitos. Reflitam!

Bjs!

sábado, 22 de agosto de 2009

Questione!


Minha reflexão sobre a segunda aula foi despertada quando a professora disse que não só nossas opiniões e comentários seriam válidos para as discussões, mas também nossas “perguntas provocativas.” Isso me fez pensar sobre o poder do perguntar.
Fátima Freire Dowbor, em seu livro Quem Educa Marca o Corpo do Outro, ressalta esse poder no capítulo O ato de perguntar:
“Tenho percebido por meio dos variados encontros com educadores quanto a postura de fazer perguntas não é prática muito comum entre nós. E, no entanto, deveríamos ser especialistas na arte de perguntar."
“... Quando não podemos exprimir o que realmente pensamos, sentimos e até mesmo o que não sabemos como é possível aprender a perguntar? As perguntas normalmente surgem em momentos de dúvidas, em momentos de reconhecimento ou readequações do nosso discurso.”
“... Fico imaginando se a pobreza de certas práticas pedagógicas não estaria relacionada justamente ao fato de o educador viver sua prática sem se indagar sobre ela. Sem se perguntar o porquê da necessidade dela. Sem relacioná-la ao momento específico que está a viver conforme o contexto no qual possa estar inserido, perdendo, assim, a possibilidade de significá-la...”
O que Fátima nos traz e também a proposta da EDC 287, de educar sobre uma nova perspectiva, me faz pensar que não devemos ter respostas prontas e sim estarmos abertos a questionamentos que proponham uma nova postura. Indagar para refletir o que somos e readequar para nos transformarmos no que ainda podemos ser.
Bjs1

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Primeira aula de EDC 287

Quantas novidades!
Esse primeiro dia de aula foi repleto de informações. A disciplina é extremamente instigante.
Incrível como ela conseguiu despertar o interesse, desde já, de conhecer mais o mundo virtual. Espero que o entusiasmo só aumente com as próximas aulas.
Bjs!

 
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