sábado, 22 de agosto de 2009

Questione!


Minha reflexão sobre a segunda aula foi despertada quando a professora disse que não só nossas opiniões e comentários seriam válidos para as discussões, mas também nossas “perguntas provocativas.” Isso me fez pensar sobre o poder do perguntar.
Fátima Freire Dowbor, em seu livro Quem Educa Marca o Corpo do Outro, ressalta esse poder no capítulo O ato de perguntar:
“Tenho percebido por meio dos variados encontros com educadores quanto a postura de fazer perguntas não é prática muito comum entre nós. E, no entanto, deveríamos ser especialistas na arte de perguntar."
“... Quando não podemos exprimir o que realmente pensamos, sentimos e até mesmo o que não sabemos como é possível aprender a perguntar? As perguntas normalmente surgem em momentos de dúvidas, em momentos de reconhecimento ou readequações do nosso discurso.”
“... Fico imaginando se a pobreza de certas práticas pedagógicas não estaria relacionada justamente ao fato de o educador viver sua prática sem se indagar sobre ela. Sem se perguntar o porquê da necessidade dela. Sem relacioná-la ao momento específico que está a viver conforme o contexto no qual possa estar inserido, perdendo, assim, a possibilidade de significá-la...”
O que Fátima nos traz e também a proposta da EDC 287, de educar sobre uma nova perspectiva, me faz pensar que não devemos ter respostas prontas e sim estarmos abertos a questionamentos que proponham uma nova postura. Indagar para refletir o que somos e readequar para nos transformarmos no que ainda podemos ser.
Bjs1

2 comentários:

Janaina Garcia disse...

Isso aí Mari...
então vamos indagar para assim sabermos quem somos e onde queremos chegar!
Um dos motivos da desmotivação de alguns professores deve ser essa ausência de perguntas desse tipo!

beeeijo

Sule disse...

Nossaaaa!!!Seu blog esta lindo...
bjos

 
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